Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
3 A 9 DE FEVEREIRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 12-14
“Um pacto que tem a ver consigo”
(Génesis 12:1, 2) E Jeová disse a Abrão: “Sai da tua terra e deixa os teus parentes e a casa do teu pai, e vai para a terra que te mostrarei. 2 Farei de ti uma grande nação, irei abençoar-te e engrandecer o teu nome, e irás tornar-te uma bênção.
Perspicaz vol. 3 p. 155 § 4
Pacto
O Pacto com Abraão. Pelos vistos, o pacto com Abraão entrou em vigor quando Abrão (Abraão) atravessou o Eufrates rumo a Canaã. O pacto da Lei foi feito 430 anos depois. (Gál 3:17) Jeová falou com Abraão quando ele morava na Mesopotâmia, em Ur dos Caldeus, dizendo-lhe que viajasse para a terra que Deus lhe mostraria. (At 7:2, 3; Gén 11:31; 12:1-3) Êxodo 12:40, 41 (LXX) diz-nos que, no fim dos 430 anos de morada no Egito e na terra de Canaã, “neste mesmo dia”, saiu Israel, que esteve em escravidão no Egito. O dia em que foram libertados do Egito foi 14 de nisã de 1513 AEC, a data da Páscoa. (Êx 12:2, 6, 7) Isso parecia indicar que Abraão atravessou o rio Eufrates a caminho de Canaã em 14 de nisã de 1943 AEC, e, evidentemente, foi, nessa altura, que o pacto abraâmico passou a vigorar. Deus apareceu novamente a Abraão, depois de este ter viajado por Canaã e chegado a Siquém, e ampliou a sua promessa, dizendo: “Vou dar esta terra à tua descendência”. Desta forma, Jeová indicou que este pacto estava relacionado com a promessa feita no Éden e revelou que a ‘semente’ seguiria um curso humano, isto é, viria através de uma linhagem humana. (Gén 12:4-7) Outras ampliações foram mais tarde expressas por Jeová, conforme registadas em Génesis 13:14-17; 15:18; 17:2-8, 19; 22:15-18.
(Génesis 12:3) Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei aquele que invocar o mal sobre ti, e todas as famílias da terra certamente serão abençoadas por meio de ti.”
Sentinela 01/07/89 p. 3 § 4
Porque se deve saber a verdade a respeito de Abraão
Trata-se de uma promessa assombrosa, e Abraão ouviu-a, pelo menos, em duas outras ocasiões. (Génesis 18:18; 22:18) A fim de cumpri-la, Deus até mesmo ressuscitará representantes de famílias que se extinguiram. A vida para esses ressuscitados será realmente uma bênção, visto que a maioria deles, ao voltar, encontrará uma situação terrestre semelhante ao Paraíso que o homem, originalmente, perdeu. Depois disso, ser-lhes-á ensinado como ganharem a bênção da vida eterna. — Génesis 2:8, 9, 15-17; 3:17-23.
(Génesis 13:14-17) Jeová disse a Abrão, depois de Ló se ter separado dele: “Levanta os olhos, por favor; do lugar onde estás, olha para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste, 15 porque toda a terra que vês eu te darei a ti e à tua descendência, como uma propriedade permanente. 16 E vou tornar a tua descendência como as partículas de pó da terra, de modo que, se alguém pudesse contar as partículas de pó da terra, a tua descendência poderia ser contada. 17 Vai, percorre esta terra no seu comprimento e na sua largura, pois é a ti que a darei.”
Perspicaz vol. 2 p. 676 § 1
Lei
À base de evidência histórica relacionada, alguns estudiosos creem que, na transferência de terras, mostrava-se a terra ao comprador a partir de um bom ponto de observação, com a demarcação exata dos limites. Quando o comprador dizia “eu vejo”, estava a indicar aceitação legal. Quando Jeová fez a promessa a Abraão de dar-lhe a terra de Canaã, primeiro, pediu-lhe que olhasse para as quatro direções. Abraão não disse “eu vejo”, talvez porque Deus tinha dito que daria, mais tarde, a Terra Prometida à semente [descendente] de Abraão. (Gén 13:14, 15) A Moisés, como representante legal de Israel, foi dito que ‘olhasse’ para a terra, o que, se o conceito há pouco mencionado for correto, indicaria a transferência legal a Israel, para a tomar sob a liderança de Josué. (De 3:27, 28; 34:4; considere também a oferta de Satanás a Jesus, em Mt 4:8.) Outro gesto que, aparentemente, tinha similar conotação legal era: andar a pé pela terra ou entrar nela com o objetivo de tomar posse. (Gén 13:17; 28:13) Em certos documentos antigos, o número de árvores num terreno constava em todas as vendas de bens imobiliários. — Compare isso com Gén 23:17, 18.
Em busca de pérolas espirituais
(Génesis 13:8, 9) Portanto, Abrão disse a Ló: “Por favor, que não haja nenhuma desavença entre nós os dois, e entre os homens que cuidam do meu gado e os que cuidam do teu gado, pois nós somos irmãos. 9 Não está toda esta terra à tua disposição? Por favor, separa-te de mim. Se fores para a esquerda, irei para a direita; mas, se fores para a direita, irei para a esquerda.”
Resolva problemas com amor
A Bíblia contém alguns relatos de servos de Deus que resolveram problemas que facilmente poderiam ter fugido do controlo. Um deles é o exemplo de Abraão e do seu sobrinho Ló. Os dois tinham rebanhos, e os pastores que cuidavam desses rebanhos discutiram porque não havia pasto suficiente para os animais. Abraão queria acalmar a situação. Por isso, ele deixou que Ló escolhesse a melhor terra para os seus rebanhos e para a sua família. (Gén. 13:1, 2, 5-9) Que bom exemplo! Para Abraão, manter a paz era mais importante do que os seus interesses. Será que ele saiu prejudicado por ter sido generoso? De maneira nenhuma. Logo depois disso, Jeová prometeu muitas bênçãos a Abraão. (Gén. 13:14-17) Mesmo que tenhamos algum prejuízo, Deus vai abençoar-nos sempre, se agirmos de acordo com o que aprendemos na Bíblia e resolvermos os problemas com amor.
(Génesis 14:18-20) E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus Altíssimo. 19 Abençoou-o então e disse: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Aquele que fez o céu e a terra; 20 E louvado seja o Deus Altíssimo, Que lhe entregou os seus opressores!” E Abrão deu-lhe um décimo de tudo.
(Hebreus 7:4-10) Vejam a grandeza deste homem, a quem Abraão, o patriarca, deu um décimo dos melhores despojos. 5 É verdade que, segundo a Lei, aqueles entre os filhos de Levi que recebem o sacerdócio têm o mandamento de cobrar dízimos ao povo, isto é, aos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão. 6 Esse homem, porém, que não era da linhagem deles, recebeu dízimos de Abraão e abençoou aquele a quem as promessas foram feitas. 7 Não se pode negar que aquele que abençoa é maior do que aquele que é abençoado. 8 E, no primeiro caso, os que recebem dízimos são homens que morrem, mas, no outro caso, é alguém sobre quem se dá testemunho de que vive. 9 E pode dizer-se que, por meio de Abraão, até mesmo Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, 10 porque ainda era um futuro descendente do seu antepassado quando Melquisedeque o encontrou.
Perspicaz vol. 3 p. 484 § 5
Sacerdote
Melquisedeque, rei de Salém, era um sacerdote (ko·hén) extraordinário. A Bíblia não fornece nenhum registo dos seus antepassados, do seu nascimento ou da sua morte. O seu sacerdócio não era por herança, e ele não teve predecessores nem sucessores neste cargo. Melquisedeque ocupava tanto o cargo de rei como de sacerdote. O seu sacerdócio era maior do que o sacerdócio levítico, porque Levi, na realidade, pagou dízimos a Melquisedeque, visto que ainda estava nos lombos de Abraão quando este ofereceu dízimos a Melquisedeque e foi abençoado por ele. (Gén 14:18-20; He 7:4-10) Neste respeito, Melquisedeque prefigurava Jesus Cristo, o “sacerdote para sempre à maneira de Melquisedeque”. — He 7:17.
10 A 16 DE FEVEREIRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 15-17
“Porque é que Jeová mudou os nomes de Abrão e Sarai?”
(Génesis 17:1) Quando Abrão tinha 99 anos, Jeová apareceu a Abrão e disse-lhe: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Anda diante de mim e mostra-te íntegro.
Perspicaz vol. 2 p. 101 § 7
Falta, achar falta
Por outro lado, os modos de agir e as realizações do homem muitas vezes são faltosos. O pecado e o erro são o legado que todos os homens herdaram de Adão. (Ro 5:12; Sal 51:5) No entanto, Jeová, ele mesmo sem defeito, “conhece bem a nossa formação, lembra-se de que somos pó”, e é misericordioso. (Sal 103:13, 14) Ele considerou o fiel e obediente Noé “sem defeito entre os seus contemporâneos”. (Gén 6:9) Ordenou a Abraão: “Anda diante de mim e mostra-te sem defeito.” (Gén 17:1) Embora ambos estes homens fossem imperfeitos e morressem, eram considerados por Jeová, que “vê o que o coração é”, como não tendo faltas. (1Sa 16:7; compare isso com 2Rs 20:3; 2Cr 16:9.) Ordenou a Israel: “Deves mostrar-te sem defeito para com Jeová, teu Deus.” (De 18:13; 2Sa 22:24) Ele deu o seu imaculado Filho (He 7:26) como sacrifício resgatador, e, à base disso, Ele pode classificar de ‘justos’ ou sem falta, aqueles que exercem fé e são obedientes, mantendo, ao mesmo tempo, a sua posição como Juiz justo e sem falta. — Ro 3:25, 26; veja INTEGRIDADE; PERFEIÇÃO.
(Génesis 17:3-5) Em vista disso, Abrão prostrou-se com o rosto por terra, e Deus continuou a dizer-lhe: 4 “Vê, o meu pacto é contigo, e tu certamente te tornarás pai de muitas nações. 5 O teu nome já não será Abrão; o teu nome será Abraão, pois farei de ti pai de muitas nações.
Perspicaz vol. 1 p. 28 § 6
Abraão
O tempo passou. Já estavam em Canaã há cerca de dez anos. Todavia, Sara continuava estéril. Por conseguinte, ela propôs ser substituída pela sua serva egípcia, Agar, para que obtivesse um filho por meio dela. Abraão consentiu. Por isso, em 1932 AEC, quando Abraão tinha 86 anos, nasceu Ismael. (Gén 16:3, 15, 16) Passou-se mais algum tempo. Em 1919 AEC, quando Abraão tinha 99 anos, como sinal ou selo para atestar a relação especial, pactuada, existente entre ele próprio e Abraão, Jeová ordenou que todos os varões da casa de Abraão fossem circuncidados. Ao mesmo tempo, Jeová mudou o nome de Abrão para Abraão, “porque vou fazer-te pai duma multidão de nações”. (Gén 17:5, 9-27; Ro 4:11) Logo depois, três anjos materializados, a quem Abraão recebeu hospitaleiramente em nome de Jeová, prometeram que a própria Sara conceberia e daria à luz um filho, sim, no ano seguinte! — Gén 18:1-15.
(Génesis 17:15, 16) Então, Deus disse a Abraão: “Quanto a Sarai, tua esposa, não lhe chames Sarai, porque o seu nome será Sara. 16 Irei abençoá-la e também te darei um filho por meio dela; irei abençoá-la, e ela irá tornar-se nações; reis de povos virão dela.”
Sentinela 01/02/09 p. 13 § 3
Os nomes têm significado?
O próprio Deus mudou o nome de alguns adultos com o objetivo de profetizar algo. Por exemplo, ele mudou o nome de Abrão, que significa “Pai É Exaltado”, para Abraão, que significa “Pai de Uma Multidão”. Fiel ao seu nome, Abraão, de facto, tornou-se pai de muitas nações. (Génesis 17:5, 6) Veja também o caso da esposa de Abraão, Sarai, que, possivelmente, significa “Contenciosa”. Ela deve ter ficado muito feliz quando Deus mudou o seu nome para “Sara”, que significa “Princesa”, referindo-se ao facto de que ela se tornaria antepassada de reis. — Génesis 17:15, 16.
Em busca de pérolas espirituais
(Génesis 15:13, 14) E Ele disse a Abrão: “Podes estar certo de que os teus descendentes serão estrangeiros numa terra que não é deles, e ali o povo há de escravizá-los e afligi-los durante 400 anos. 14 Mas eu julgarei a nação que eles servirão, e, depois disso, eles sairão com muitos bens.
Perspicaz vol. 1 p. 615 § 3
Cronologia
Jeová disse a Abrão (Abraão): “Sabe com certeza que o teu descendente [lit.: semente] se tornará residente forasteiro numa terra que não é sua; e eles terão de servir-lhes, e estes certamente os atribularão por quatrocentos anos.” (Gén 15:13; veja também At 7:6, 7.) Isto foi declarado antes do nascimento do prometido herdeiro, ou “descendente [semente]”, Isaque. Em 1932 AEC, nasceu Ismael a Abraão, da serva egípcia Agar, e em 1918 AEC nasceu Isaque. (Gén 16:16; 21:5) Se contarmos para trás 400 anos, desde o Êxodo, que marcou o fim da ‘tribulação’ (Gén 15:14), isso leva-nos a 1913 AEC, e, naquele tempo, Isaque tinha cerca de cinco anos de idade. Parece que foi nessa altura que Isaque foi desmamado, e, como já era um “residente forasteiro” numa terra que não era dele, passou a sofrer o início da predita tribulação quando Ismael, com cerca de 19 anos, ‘gozou com ele’. (Gén 21:8, 9) Embora, nos tempos modernos, o gozo de Ismael para com o herdeiro de Abraão talvez seja encarado como sem importância, não era assim nos tempos patriarcais. Isso é evidenciado pela reação de Sara e pela aprovação de Deus dada à insistência dela de que Agar e o seu filho Ismael fossem mandados embora. (Gén 21:10-13) O mero facto de que esse incidente foi registado ao pormenor, no registo divino, também indica que isso marcou o início do profetizado período de 400 anos de tribulação que só terminaria com o Êxodo. — Gál 4:29.
(Génesis 15:16) Mas, na quarta geração, voltarão para aqui, porque o erro dos amorreus ainda não atingiu a plena medida.”
Perspicaz vol. 2 p. 73 § 6
Êxodo
“Na quarta geração.” Temos de lembrar-nos de que Jeová disse a Abraão que, na quarta geração, os seus descendentes retornariam a Canaã. (Gén 15:16) Durante os 430 anos, desde o dia que entrou em vigor o pacto abraâmico até ao Êxodo, houve mais de quatro gerações, mesmo quando se considera a vida longa que se usufruía naquele tempo, segundo o registo. Mas os israelitas estiveram realmente no Egito apenas 215 anos. As ‘quatro gerações’ após a entrada no Egito podem ser calculadas do seguinte modo, usando-se como exemplo apenas uma só tribo de Israel, a de Levi: (1) Levi, (2) Coate, (3) Anrão e (4) Moisés. — Êx 6:16, 18, 20.
17 A 23 DE FEVEREIRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 18-19
“‘O Juiz de toda a terra’ destruiu Sodoma e Gomorra”
(Génesis 18:23-25) Abraão aproximou-se então e disse: “Eliminarás realmente os justos com os maus? 24 Suponhamos que haja 50 homens justos na cidade. Nesse caso, irás eliminá-los, e não perdoarás ao lugar por causa dos 50 justos que lá existem? 25 É impensável que ajas desta maneira, entregando à morte os justos com os maus, de modo que aconteça com os justos o mesmo que acontece com os maus! É impensável! Não fará o Juiz de toda a terra o que é justo?”
Sentinela 04/17 p. 18 § 1
“O Juiz de toda a terra” faz sempre o que é justo
“NÃO fará o Juiz de toda a terra o que é justo?” (Gén. 18:25) Abraão não perguntou isso porque estava com dúvidas. Pelo contrário, com essa pergunta ele mostrou que tinha a confiança de que Jeová ia julgar as cidades de Sodoma e Gomorra com justiça perfeita. Abraão tinha a certeza de que Jeová jamais ia ‘entregar à morte os justos com os maus’. Cerca de 400 anos mais tarde, Jeová disse sobre si mesmo: “A Rocha — tudo o que ele faz é perfeito, pois todos os seus caminhos são justos. Deus de fidelidade, que nunca é injusto; justo e reto é ele.” — Deut. 31:19; 32:4.
(Génesis 18:32) Por fim, Abraão disse: “Jeová, por favor, não se acenda a tua ira, mas deixa-me falar só mais uma vez: Suponhamos que se encontrem ali apenas dez.” Ele respondeu: “Não a destruirei, por causa dos dez.”
Paciência – A esperança de que as coisas vão melhorar
É claro que, quando falamos de paciência, Jeová é o maior exemplo que existe. (2 Ped. 3:15) A Bíblia regista várias ocasiões em que Jeová foi muito paciente. (Nee. 9:30; Isa. 30:18) Por exemplo, lembra-se de quando Abraão fez várias perguntas a Jeová sobre a decisão de destruir Sodoma? Como é que Jeová reagiu? Primeiro, enquanto Abraão falava, Jeová não o interrompeu. Em vez disso, escutou com paciência cada uma das perguntas que Abraão fez. Depois, para mostrar que tinha escutado, repetiu as preocupações de Abraão. A seguir, Jeová garantiu-lhe que não destruiria Sodoma se encontrasse lá dez homens justos. (Gén. 18:22-33) Jeová escuta sempre com paciência e nunca reage de modo exagerado. Que excelente exemplo!
(Génesis 19:24, 25) Então, Jeová fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra — isto procedeu de Jeová, dos céus. 25 Assim, destruiu aquelas cidades, sim, todo o distrito, com todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo.
Sentinela 15/11/10 p. 26 § 12
Jeová é nosso Soberano Senhor!
12 Podemos ter a certeza de que Jeová, em breve, reafirmará a sua soberania. Ele não tolerará para sempre a maldade, e sabemos que estamos nos últimos dias. Jeová agiu contra os maus no Dilúvio. Destruiu Sodoma e Gomorra, bem como o Faraó e as suas forças. Sísera e o seu exército e Senaqueribe e as suas tropas assírias não estiveram à altura do Altíssimo. (Gén. 7:1, 23; 19:24, 25; Êxo. 14:30, 31; Juí. 4:15, 16; 2 Reis 19:35, 36) Portanto, podemos confiar que Jeová Deus não tolerará para sempre o desrespeito ao seu nome e os maus-tratos às suas testemunhas. Além disso, vemos agora evidências do sinal da presença de Jesus e da terminação deste perverso sistema mundial. — Mat. 24:3.
Em busca de pérolas espirituais
(Génesis 18:1) Depois, Jeová apareceu-lhe entre as árvores grandes de Manre, enquanto ele estava sentado à entrada da tenda, no período mais quente do dia.
(Genesis 18:22) Então, os homens saíram dali e seguiram em direção a Sodoma; mas Jeová permaneceu com Abraão.
Sentinela 15/05/88 p. 23 §§ 5-6
Alguém já viu a Deus?
Agora, é possível entender porque é que Abraão se dirigiu ao materializado porta-voz angélico de Deus como se estivesse a falar com o próprio Jeová Deus. Visto que esse anjo disse exatamente o que Deus queria que fosse dito a Abraão, e estava ali a representá-lo pessoalmente, o registo bíblico podia dizer: “Jeová apareceu-lhe.” — Génesis 18:1.
Lembre-se de que um porta-voz angélico de Deus podia transmitir as Suas mensagens com a mesma precisão com que um telefone ou um rádio pode transmitir as nossas palavras a outra pessoa. Por isso, pode-se entender como Abraão, Moisés, Manoá e outros podiam falar com um anjo materializado como se estivessem a falar com Deus. Embora pudessem ver esses anjos e a glória de Jeová refletida neles, essas pessoas não podiam ver a Deus. Portanto, isto de modo algum contradiz a declaração do apóstolo João: “Nenhum homem jamais viu a Deus.” (João 1:18) O que esses homens viram foram representantes angélicos, não o próprio Deus.
(Génesis 19:26) Mas a esposa de Ló, que estava atrás dele, começou a olhar para trás, e transformou-se numa coluna de sal.
Ajude outros a lidar com a ansiedade
3 Ló escolheu morar em Sodoma. Porém, essa foi uma péssima decisão. Embora a região tivesse uma boa qualidade de vida, o povo de Sodoma era extremamente imoral. (Leia 2 Pedro 2:7, 8.) Ló acabou por pagar um preço alto por ter ido morar para lá. (Gén. 13:8-13; 14:12) Pelos vistos, a sua esposa ficou muito apegada àquela cidade ou às pessoas que moravam lá. Por isso, quando Deus decidiu destruir a região com fogo e enxofre, ela desobedeceu à ordem dos anjos e morreu. Pense também nas duas filhas de Ló. Elas estavam noivas de dois homens que também morreram em Sodoma. Ló perdeu a sua casa, os seus bens e, pior do que tudo, a sua esposa. (Gén. 19:12-14, 17, 26) Durante todo esse período difícil, será que Jeová perdeu a paciência com Ló? Não.
24 DE FEVEREIRO A 1 DE MARÇO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 20-21
“Jeová cumpre sempre o que promete”
(Génesis 21:1-3) Jeová voltou a sua atenção para Sara, assim como dissera, e Jeová fez a Sara o que prometera. 2 Então, Sara ficou grávida e deu um filho a Abraão, na velhice dele, na altura que Deus prometera. 3 Abraão deu o nome de Isaque ao seu filho recém-nascido, que Sara lhe deu.
Sentinela n.º 5 de 2017 pág. 14 § 6 e p. 15 §§ 1-5
Deus chamou-lhe “princesa”
Será que Sara se riu porque não tinha fé? De maneira nenhuma! A Bíblia diz: “Também pela fé, Sara, embora já tivesse passado da idade, recebeu poder para conceber um descendente, visto que considerava fiel Aquele que fizera a promessa.” (Hebreus 11:11) Sara conhecia bem a Jeová e sabia que Deus podia cumprir qualquer promessa que fizesse. Todos nós precisamos de uma fé assim. Precisamos de conhecer o Deus verdadeiro, Jeová, cada vez melhor. Quanto mais conhecermos a Jeová, mais veremos que Sara estava certa em ter forte fé nele. Jeová é fiel e cumpre todas as suas promessas. Às vezes, ele faz isso de uma maneira que nos surpreende e nos faz sorrir, sem acreditarmos no que está a acontecer.
“ESCUTA O QUE ELA DIZ”
Quando Sara tinha 90 anos, ela, finalmente, conseguiu o que sempre sonhou. Ela teve um filho do seu amado marido, Abraão, que já tinha 100 anos! Abraão obedeceu a Jeová e chamou Isaque ao menino, que significa “riso”. Tente imaginar Sara cansada, mas com um belo sorriso, quando ela disse: “Deus deu-me motivos para rir; todo aquele que souber disto vai rir-se comigo.” (Génesis 21:6) Esse milagre maravilhoso de Jeová, com certeza, fez com que Sara ficasse feliz pelo resto da sua vida. Mas cuidar de um filho trouxe-lhe grandes responsabilidades.
Quando Isaque estava com 5 anos e parou de mamar, a família fez uma festa para comemorar. Mas nem tudo estava bem. A Bíblia diz que Sara percebeu um comportamento mau em Ismael. Ele já tinha 19 anos e estava a gozar com o pequeno Isaque. Isso não era apenas uma simples brincadeira entre jovens. Até o apóstolo Paulo, mais tarde, chamou perseguição ao que Ismael fazia. Sara entendeu que o comportamento de Ismael era uma séria ameaça a Isaque. Ela sabia muito bem que Isaque não era apenas o seu filho. Ele tinha recebido um papel importante no cumprimento da vontade de Deus. Por isso, ela ganhou coragem e contou a Abraão tudo o que estava a sentir. Ela pediu-lhe que mandasse embora Agar e o seu filho Ismael. — Génesis 21:8-10; Gálatas 4:22, 23, 29.
Como é que Abraão reagiu? A Bíblia diz o seguinte sobre o pedido de Sara: “O que ela disse sobre Ismael desagradou muito a Abraão.” Abraão gostava muito de Ismael e não conseguia deixar de lado os seus sentimentos por ele. Mas Jeová viu todos os detalhes da situação e disse a Abraão o que ele devia fazer: “Não te aflijas com o que Sara te diz sobre o rapaz e sobre a tua escrava. Escuta o que ela diz, pois o que será chamado tua descendência virá por meio de Isaque.” Jeová garantiu a Abraão que ia cuidar de Agar e de Ismael. Então, Abraão fez o que Deus mandou. — Génesis 21:11-14.
(Génesis 21:5-7) Abraão tinha 100 anos de idade quando se tornou pai de Isaque, seu filho. 6 Sara disse então: “Deus deu-me motivos para rir; todo aquele que souber disto vai rir-se comigo.” 7 E acrescentou: “Quem é que poderia ter dito a Abraão: ‘Sara certamente amamentará filhos’? No entanto, dei-lhe um filho na sua velhice.”
(Génesis 21:10-12) Por isso, disse a Abraão: “Expulsa essa escrava e o seu filho, pois o filho dessa escrava não vai ser herdeiro com o meu filho, Isaque!” 11 Mas o que ela disse sobre Ismael desagradou muito a Abraão. 12 Então, Deus disse a Abraão: “Não te aflijas com o que Sara te diz sobre o rapaz e sobre a tua escrava. Escuta o que ela diz, pois o que será chamado tua descendência virá por meio de Isaque.
(Génesis 21:14) Então, Abraão levantou-se de manhã cedo, pegou num pão e num odre de água e deu-os a Agar. Colocou-os ao ombro dela e mandou-a embora com o rapaz. Assim, ela partiu e ficou a vaguear pelo deserto de Berseba.
Em busca de pérolas espirituais
(Génesis 20:12) E, além disso, ela é realmente minha irmã, filha do meu pai, apenas não é filha da minha mãe; e ela tornou-se minha esposa.
Sentinela n.º 3 de 2017 p. 12 § 5, nota
“És uma mulher muito bonita”
Sara era meia-irmã de Abraão. Os dois eram filhos do mesmo pai, Tera, mas de mães diferentes. (Génesis 20:12) É verdade que hoje o casamento entre irmãos é errado, mas as coisas eram muito diferentes naquela época. As pessoas estavam mais perto da perfeição de Adão e Eva, e, por isso, tinham uma saúde mais forte. O casamento entre familiares próximos não oferecia riscos para os filhos. Porém, cerca de 400 anos depois, as pessoas começaram a viver menos tempo, como hoje. Foi nessa ocasião que Jeová criou leis para proibir as relações sexuais entre familiares próximos. — Levítico 18:6.
(Génesis 21:33) Depois disso, Abraão plantou uma tamargueira em Berseba e invocou ali o nome de Jeová, o Deus eterno.
Sentinela 01/07/89 p. 20 § 9
Abraão – exemplo para todos os que buscam a amizade com Deus
9 Abrão correspondeu com outro gesto de fé. Como diz o relato: “Ele construiu ali um altar a Jeová.” (Génesis 12:7) Provavelmente, isso incluía oferecer um sacrifício animal, pois a palavra hebraica para “altar” significa “lugar de sacrifícios”. Mais tarde, Abrão repetiu esses gestos de fé em outras partes do país. Além disso, ele ‘invocava o nome de Jeová’. (Génesis 12:8; 13:18; 21:33) A frase hebraica “invocar o nome” significa também “declarar (pregar) o nome”. A família de Abrão, bem como os cananeus, com certeza, devem tê-lo ouvido declarar destemidamente o nome do seu Deus, Jeová. (Génesis 14:22-24) Da mesma forma, todos os que hoje procuram uma amizade com Deus devem invocar o Seu nome com fé. Isto inclui participar na pregação pública, ‘oferecendo sempre a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome’. — Hebreus 13:15; Romanos 10:10.