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  • mwbr20 março pp. 1-8
  • Referências para o Manual de Atividadesda Reunião Vida e Ministério

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  • Referências para o Manual de Atividadesda Reunião Vida e Ministério
  • Referências Para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério (2020)
  • Subtemas
  • 2 A 8 DE MARÇO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 22-23
  • “Deus pôs Abraão à prova”
  • Sentinela 01/01/12 p. 23 §§ 4-6
  • Porque é que Deus pediu a Abraão que sacrificasse o seu filho?
  • Sentinela 15/10/12 pp. 23-24 § 6
  • Obedeça a Deus e beneficie-se das suas promessas juramentadas
  • Em busca de pérolas espirituais
  • Sentinela 02/16 pp. 11-12 § 13
  • Jeová chamou-lhe “meu amigo”
  • Perspicaz vol. 3 p. 315 §§ 2-3
  • Presciência, predeterminação
  • 9 A 15 DE MARÇO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 24
  • “Uma esposa para Isaque”
  • Sentinela n.º 3 de 2016 p. 14 § 3
  • “Estou disposta a ir”
  • Sentinela n.º 3 de 2016 p. 14 § 4
  • “Estou disposta a ir”
  • Sentinela n.º 3 de 2016 p. 14 §§ 6-7
  • “Estou disposta a ir”
  • Em busca de pérolas espirituais
  • Sentinela n.º 3 de 2016 p. 12 § 7 e p. 13 § 1
  • “Estou disposta a ir”
  • Sentinela n.º 3 de 2016 p. 13, nota
  • “Estou disposta a ir”
  • Sentinela n.º 3 de 2016 p. 15 § 3
  • “Estou disposta a ir”
  • 16 A 22 DE MARÇO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 25-26
  • “Esaú vendeu os seus direitos de primogénito”
  • (Génesis 25:27, 28)
  • Perspicaz vol. 2 p. 464 §§ 2-3
  • Jacó
  • (Génesis 25:29, 30)
  • (Génesis 25:31-34)
  • Sentinela 02/19 pp. 16-17 § 11
  • Porque é importante mostrar gratidão?
  • Perspicaz vol. 3 p. 327 § 8
  • Primogénito, primeiro nascido
  • Em busca de pérolas espirituais
  • (Génesis 25:31-34)
  • (Hebreus 12:16)
  • Sentinela 12/17 pp. 14-15
  • Perguntas dos Leitores
  • (Génesis 26:7)
  • Perspicaz vol. 2 p. 808 § 5
  • Mentira
  • 23 A 29 DE MARÇO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 27-28
  • “Jacó recebeu a bênção que era dele por direito”
  • (Génesis 27:6-10)
  • Sentinela 15/04/04 p. 11 §§ 4-5
  • Rebeca – mulher diligente que temia a Deus
  • (Génesis 27:18, 19)
  • Sentinela 01/10/07 p. 31 §§ 2-3
  • Perguntas dos Leitores
  • (Génesis 27:27-29)
  • Perspicaz vol. 1 p. 332 § 5
  • Bênção
  • Em busca de pérolas espirituais
  • (Génesis 27:46–28:2)
  • Sentinela 15/04/06 p. 6 §§ 4-5
  • Como se comunicar com o seu cônjuge
  • (Génesis 28:12, 13)
  • Sentinela 15/01/04 p. 28 § 6
  • Destaques do livro de Génesis – II
  • 30 DE MARÇO A 5 DE ABRIL
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 29-30
  • “O casamento de Jacó”
  • (Génesis 29:18-20)
  • Sentinela 15/10/03 p. 29 § 6
  • Jacó prezava os valores espirituais
  • (Génesis 29:21-26)
  • Sentinela 01/10/07 p. 8 § 6
  • A história aflitiva das irmãs que “construíram a casa de Israel”
  • Perspicaz vol. 1 p. 459 § 4
  • Casamento
  • (Génesis 29:27, 28)
  • Em busca de pérolas espirituais
  • (Génesis 30:3)
  • Perspicaz vol. 1 p. 52 § 9
  • Adoção
  • (Génesis 30:14, 15)
  • Sentinela 15/01/04 p. 28 § 7
  • Destaques do livro de Génesis – II
Referências Para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério (2020)
mwbr20 março pp. 1-8

Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério

2 A 8 DE MARÇO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 22-23

“Deus pôs Abraão à prova”

(Génesis 22:1, 2) Depois disto, o verdadeiro Deus pôs Abraão à prova e disse-lhe: “Abraão!” Abraão respondeu: “Aqui estou!” 2 Então ele disse: “Por favor, leva o teu filho, o teu único filho, a quem tanto amas, Isaque, vai à terra de Moriá e oferece-o ali como oferta queimada num dos montes que te indicarei.”

Sentinela 01/01/12 p. 23 §§ 4-6

Porque é que Deus pediu a Abraão que sacrificasse o seu filho?

Veja as palavras de Jeová a Abraão: ‘Toma, por favor, teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaque, e oferece-o como oferta queimada.’ (Génesis 22:2) Note que Jeová se referiu a Isaque como o filho “a quem tanto amas”. Jeová sabia que Isaque era muito precioso para Abraão. Deus tinha o mesmo sentimento em relação ao seu Filho, Jesus. Jeová ama tanto Jesus que, por duas vezes, falou desde o céu, referindo-se diretamente a ele como “meu Filho, o amado”. — Marcos 1:11; 9:7.

Note também que o pedido de Jeová a Abraão incluiu a expressão “por favor”. Um erudito bíblico indica que o facto de Deus ter usado essa expressão mostra que “o SENHOR entende o alto custo do que ele está a pedir”. Esse pedido deve ter causado muito pesar a Abraão. De modo similar, mal podemos imaginar a dor que Jeová sentiu ao ver o seu Filho amado sofrer e morrer. Foi, sem dúvida, a maior dor que Jeová já sentiu ou sentirá.

Assim, embora talvez fiquemos chocados só de pensar no pedido que Jeová fez a Abraão, é bom lembrarmo-nos de que Ele não permitiu que esse fiel patriarca avançasse com o sacrifício. Ele poupou Abraão da pior perda que um pai pode sofrer; não permitiu que Isaque fosse morto. No entanto, Jeová não protegeu “o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós”. (Romanos 8:32) Porque é que Jeová se submeteu a essa dor terrível? Ele fez isso “para que ganhássemos a vida”. (1 João 4:9) Que poderoso lembrete do amor de Deus por nós! Não nos sentimos motivados a corresponder a esse amor?

(Génesis 22:9-12) Por fim, chegaram ao lugar que o verdadeiro Deus lhe tinha indicado; e Abraão construiu ali um altar e dispôs a lenha por cima dele. Amarrou as mãos e os pés de Isaque, seu filho, e colocou-o no altar, por cima da lenha. 10 Abraão estendeu então a mão e pegou na faca para matar o seu filho. 11 Mas o anjo de Jeová chamou-o desde os céus e disse: “Abraão, Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou!” 12 Então o anjo disse: “Não firas o rapaz e não lhe faças absolutamente nada, pois agora sei que temes a Deus, porque não me negaste o teu filho, o teu único filho.”

(Génesis 22:15-18) E o anjo de Jeová chamou Abraão pela segunda vez, desde os céus, 16 e disse: “‘Juro por mim mesmo’, diz Jeová, ‘que, visto que fizeste isto e não me negaste o teu filho, o teu único filho, 17 certamente te abençoarei e certamente multiplicarei o teu descendente como as estrelas dos céus e como os grãos de areia à beira-mar, e o teu descendente tomará posse do portão dos seus inimigos. 18 E todas as nações da terra obterão para si uma bênção por meio do teu descendente, porque escutaste a minha voz.’”

Sentinela 15/10/12 pp. 23-24 § 6

Obedeça a Deus e beneficie-se das suas promessas juramentadas

6 Em benefício da humanidade pecaminosa, Jeová Deus também fez juramentos, usando expressões do tipo: “‘Assim como vivo’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová”. (Eze. 17:16) A Bíblia menciona mais de 40 ocasiões em que Jeová Deus fez juramentos. O exemplo mais conhecido talvez venha dos tratos de Deus com Abraão. Durante muitos anos, Jeová tinha feito várias promessas pactuadas com Abraão, que, em conjunto, mostram que o Descendente prometido viria de Abraão por meio do seu filho Isaque. (Gén. 12:1-3, 7; 13:14-17; 15:5, 18; 21:12) Em seguida, Jeová submeteu Abraão a uma prova severa, ordenando-lhe que sacrificasse o seu filho amado. Sem demora, Abraão obedeceu e estava prestes a sacrificar Isaque quando um anjo de Deus o impediu. Então, Deus jurou: “Juro deveras por mim mesmo [...] que, pelo fato de que fizeste esta coisa e não me negaste teu filho, teu único, seguramente te abençoarei e seguramente multiplicarei o teu descendente como as estrelas dos céus e como os grãos de areia que há à beira do mar; e teu descendente tomará posse do portão dos seus inimigos. E todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de teu descendente, pelo fato de que escutaste a minha voz.” — Gén. 22:1-3, 9-12, 15-18.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 22:5) Abraão disse então aos seus servos: “Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá para adorar; depois, voltaremos para junto de vocês.”

Sentinela 02/16 pp. 11-12 § 13

Jeová chamou-lhe “meu amigo”

13 A certo momento da viagem, Abraão disse aos seus servos: “Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá para adorar; depois, voltaremos para junto de vocês.” (Gén. 22:5) Se ele sabia que o seu filho ia ser sacrificado, porque é que disse que Isaque voltaria com ele? Será que ele estava a mentir aos seus servos? Não. A Bíblia ajuda-nos a entender o que Abraão deve ter pensado. (Leia Hebreus 11:19.) Abraão tinha fé na ressurreição. Ele “concluiu que Deus era capaz de levantar Isaque até mesmo dentre os mortos”. Quando Abraão e Sara já estavam muito idosos, Jeová deu-lhes a capacidade de terem um filho. (Heb. 11:11, 12, 18) Abraão tinha a certeza de que nada era impossível para Jeová. Por isso, não importava o que ia acontecer naquele dia difícil, ele sabia que Jeová traria o seu querido filho de volta à vida. Portanto, todas as promessas de Deus se cumpririam. Não é de admirar que Abraão é chamado “pai de todos os que têm fé”.

(Génesis 22:12) Então o anjo disse: “Não firas o rapaz e não lhe faças absolutamente nada, pois agora sei que temes a Deus, porque não me negaste o teu filho, o teu único filho.”

Perspicaz vol. 3 p. 315 §§ 2-3

Presciência, predeterminação

O exercício seletivo da presciência. A alternativa ao predestinacionismo, o exercício seletivo ou criterioso dos poderes da presciência de Deus, teria de harmonizar-se com as normas justas do próprio Deus e ser coerente com o que ele revela sobre si mesmo na Sua Palavra. Em contraste com a teoria do predestinacionismo, diversos textos apontam para um exame, por parte de Deus, de uma dada situação então existente e para uma decisão feita à base de tal exame.

Portanto, em Génesis 11:5-8, Deus é descrito como direcionando a sua atenção para a terra, examinando a situação em Babel, e, naquele momento, determinando a ação a ser tomada para interromper o projeto injusto que estava ali em andamento. Depois de a maldade se ter desenvolvido em Sodoma e Gomorra, Jeová informou Abraão da sua decisão de investigar (por meio dos seus anjos) para “ver se de fato agem segundo o clamor sobre isso, que tem chegado a mim, e se não for assim, ficarei sabendo disso”. (Gén 18:20-22; 19:1) Deus falou sobre ‘familiarizar-se com Abraão’, e, quando Abraão foi ao ponto de tentar sacrificar Isaque, Jeová disse: “Pois agora sei deveras que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, teu único.” — Gén 18:19; 22:11, 12; compare isso com Ne 9:7, 8; Gál 4:9.

9 A 15 DE MARÇO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 24

“Uma esposa para Isaque”

(Génesis 24:2-4) Abraão disse ao seu servo, o mais velho da sua casa, que administrava tudo o que ele possuía: “Por favor, põe a mão debaixo da minha coxa, 3 e irei fazer-te jurar por Jeová, o Deus dos céus e o Deus da terra, que não tomarás para o meu filho uma esposa dentre as filhas dos cananeus, entre os quais estou a morar. 4 Em vez disso, vai à minha terra e toma dentre os meus parentes uma esposa para o meu filho, para Isaque.”

Sentinela n.º 3 de 2016 p. 14 § 3

“Estou disposta a ir”

Abraão fez Eliézer jurar que não escolheria uma mulher de Canaã para ser esposa de Isaque. Porquê? Porque os cananeus não respeitavam nem adoravam a Jeová Deus. Abraão sabia que, no devido tempo, Jeová puniria aquelas pessoas por causa das coisas erradas que faziam. Abraão não queria que o seu querido filho convivesse com aquelas pessoas nem que se envolvesse nas práticas imorais delas. Ele também sabia que Isaque teria um papel importante no cumprimento das promessas de Deus. — Génesis 15:16; 17:19; 24:2-4.

(Génesis 24:11-15) Ele fez os camelos ajoelharem-se junto a um poço de água, fora da cidade. Estava a anoitecer, era a hora em que as mulheres vinham para tirar água. 12 Então ele disse: “Jeová, Deus do meu senhor Abraão, por favor, faz com que eu seja bem-sucedido neste dia, e mostra o teu amor leal ao meu senhor Abraão. 13 Estou aqui, de pé junto a uma fonte de água, e as filhas dos homens da cidade vêm para tirar água. 14 Peço-te que a jovem a quem eu disser: ‘Por favor, baixa o teu cântaro de água para que eu beba’, e que responder: ‘Beba, e também darei água aos seus camelos’, seja aquela que escolheste para o teu servo Isaque; e, assim, deixa-me saber que mostraste o teu amor leal ao meu senhor.” 15 Mesmo antes de acabar de falar, Rebeca veio com o seu cântaro ao ombro. Rebeca era filha de Betuel, filho de Milca, que era esposa de Naor, irmão de Abraão.

Sentinela n.º 3 de 2016 p. 14 § 4

“Estou disposta a ir”

Eliézer contou que, quando chegou ao poço perto de Harã, orou a Jeová Deus. Na verdade, ele pediu que Jeová escolhesse a jovem que se casaria com Isaque e que a jovem escolhida viesse ao poço. Quando ele lhe pedisse algo para beber, ela devia oferecer-se para dar água não apenas a ele, mas também aos seus camelos. (Génesis 24:12-14) Foi Rebeca quem veio e fez exatamente isso. Imagine como ela se deve ter sentido caso tivesse ouvido Eliézer contar a história!

(Génesis 24:58) Chamaram Rebeca e perguntaram-lhe: “Irás com este homem?” Ela respondeu: “Estou disposta a ir.”

(Génesis 24:67) Depois disso, Isaque levou-a para a tenda de Sara, sua mãe. Tomou assim Rebeca como esposa; e Isaque apaixonou-se por ela e encontrou consolo depois da perda da mãe.

Sentinela n.º 3 de 2016 p. 14 §§ 6-7

“Estou disposta a ir”

Algumas semanas antes, Eliézer tinha falado sobre isso com Abraão. Ele perguntou: “E se a mulher não estiver disposta a vir comigo?” Abraão disse-lhe que, nesse caso, ele já não precisaria de cumprir o juramento. (Génesis 24:39, 41) Na casa de Betuel, a opinião da jovem Rebeca também era importante. Eliézer ficou muito entusiasmado com o resultado da sua missão. Por isso, na manhã seguinte, perguntou se já podia levá-la para Canaã. No entanto, a família queria que ela ficasse, pelo menos, mais dez dias. Por fim, eles decidiram o seguinte: “Chamemos a jovem e perguntemos-lhe.” — Génesis 24:57.

Agora, Rebeca tinha de tomar uma importante decisão que mudaria a sua vida. O que é que ela diria? Será que aproveitaria a boa vontade do pai e do irmão e pediria para não ir nessa viagem rumo ao desconhecido? Ou acharia uma honra participar nos acontecimentos que Jeová estava a manobrar? A resposta dela mostrou como ela encarava essa mudança repentina. Era um grande desafio, mas ela simplesmente disse: “Estou disposta a ir.” — Génesis 24:58.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 24:19, 20) Depois de lhe dar de beber, ela disse: “Também tirarei água para os seus camelos até que fiquem saciados.” 20 Rapidamente esvaziou o cântaro no bebedouro e correu várias vezes até ao poço para tirar água, e continuou a tirar água para todos os camelos dele.

Sentinela n.º 3 de 2016 p. 12 § 7 e p. 13 § 1

“Estou disposta a ir”

Certo dia, depois de ela ter enchido o seu cântaro, um homem idoso correu até ela. Ele disse: “Por favor, dá-me um gole de água do teu cântaro.” Foi um pedido simples e feito com muita educação. Rebeca viu que o homem tinha vindo de longe. Sem demora, ela tirou o cântaro do ombro e deu-lhe água. Não era apenas um gole de água fresca, mas o suficiente para matar a sede. Ela viu que ali perto havia dez camelos ajoelhados, e os bebedouros ainda não estavam cheios de água. Rebeca percebeu que o homem bondoso a observava atentamente. Ela queria ser muito generosa, por isso, disse: “Também tirarei água para os seus camelos até que fiquem saciados.” — Génesis 24:17-19.

Note que Rebeca não estava apenas disposta a dar água aos dez camelos, mas a trabalhar até que matassem a sede. Um camelo pode beber mais de 95 litros de água. Se os dez camelos estivessem com muita sede, Rebeca teria muitas horas de trabalho pela frente. Mas parece que os camelos não estavam com tanta sede. Só que Rebeca não sabia disso. Ela estava disposta, até ansiosa, para fazer o que fosse preciso para mostrar hospitalidade àquele desconhecido. Ele ficou contente com a ideia de ela tirar água. Por isso, ficou a observá-la atentamente, enquanto ela corria para lá e para cá, a encher e a esvaziar o cântaro vez após vez. — Génesis 24:20, 21.

Sentinela n.º 3 de 2016 p. 13, nota

“Estou disposta a ir”

O dia já estava a acabar. O relato não indica que Rebeca esteve muitas horas no poço. Também não indica que a sua família estava a dormir quando ela terminou, nem que alguém tenha ido verificar porque é que ela estava a demorar tanto.

(Génesis 24:65) Ela perguntou então ao servo: “Quem é aquele homem que vem ao nosso encontro pelo campo?” E o servo respondeu: “É o meu senhor.” Então ela pegou no seu véu para se cobrir.

Sentinela n.º 3 de 2016 p. 15 § 3

“Estou disposta a ir”

Finalmente, chegou o dia mencionado no início deste artigo. A caravana estava no Neguebe, e já anoitecia quando Rebeca viu um homem a andar pelo campo. Ele parecia pensativo. A Bíblia diz que ela “desceu rapidamente do camelo”. Talvez nem tenha esperado que o camelo se ajoelhasse. Ela perguntou a Eliézer: “Quem é aquele homem que vem ao nosso encontro pelo campo?” Quando soube que era Isaque, ela cobriu a cabeça com um véu. (Génesis 24:62-65) Porquê? Pelos vistos, esse gesto era um sinal de respeito pelo futuro marido. Hoje, alguns talvez achem que esse tipo de submissão está fora de moda. Mas, na realidade, tanto homens como mulheres podem aprender uma lição com Rebeca. Todos nós precisamos de ter mais humildade, pois essa é uma excelente qualidade.

16 A 22 DE MARÇO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 25-26

“Esaú vendeu os seus direitos de primogénito”

(Génesis 25:27, 28)

Perspicaz vol. 2 p. 464 §§ 2-3

Jacó

Em contraste com Esaú, o filho favorito do seu pai, que era um tipo de caçador selvagem, irrequieto e ambulante, Jacó é descrito como “homem inculpe [hebr.: tam], morando em tendas”, alguém que levava uma vida pastoril tranquila e merecia confiança no trato em assuntos domésticos, alguém especialmente amado pela mãe. (Gén 25:27, 28) Esta palavra hebraica tam é usada em outros lugares para descrever os aprovados por Deus. Por exemplo, “homens sanguinários odeiam ao inculpe”, todavia, Jeová assegura-se de que “o futuro deste homem [inculpe] será pacífico”. (Pr 29:10; Sal 37:37) O íntegro Jó “mostrava ser inculpe [hebr.: tam] e reto”. — Jó 1:1, 8; 2:3.

(Génesis 25:29, 30)

(Génesis 25:31-34)

Sentinela 02/19 pp. 16-17 § 11

Porque é importante mostrar gratidão?

11 Infelizmente, houve pessoas na Bíblia que não foram gratas. Por exemplo, Esaú foi criado por pais que amavam e respeitavam a Jeová. Apesar disso, ele não dava valor às coisas sagradas. (Leia Hebreus 12:16.) A ingratidão de Esaú ficou evidente quando ele, sem pensar, vendeu os seus direitos de primogénito a Jacó, o seu irmão mais novo. E isso em troca de um mero prato de guisado! (Gén. 25:30-34) Mais tarde, Esaú arrependeu-se muito disso. Mas ele não mostrou gratidão pelo que tinha e, por isso, não pôde reclamar quando perdeu as bênçãos de primogénito.

Perspicaz vol. 3 p. 327 § 8

Primogénito, primeiro nascido

Desde os tempos mais primitivos, o filho primogénito ocupava uma posição honrada na família e era aquele que sucedia à chefia da casa. Ele herdava uma porção dupla das propriedades do pai. (De 21:17) José sentou Rúben numa refeição segundo o seu direito como primogénito. (Gén 43:33) No entanto, a Bíblia nem sempre honra o primogénito por alistar os filhos segundo a ordem de nascimento. O primeiro lugar é, muitas vezes, concedido ao mais proeminente ou fiel dos filhos, em vez de ao primogénito. — Gén 6:10; 1Cr 1:28; compare isso com Gén 11:26, 32; 12:4; veja HERANÇA; PRIMOGENITURA, DIREITO DE.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 25:31-34)

(Hebreus 12:16)

Sentinela 12/17 pp. 14-15

Perguntas dos Leitores

Agora, vamos voltar a Hebreus 12:16, que diz: “Prestem atenção para que não haja no vosso meio alguém que pratique imoralidade sexual nem alguém que não estime as coisas sagradas, como Esaú, que abdicou dos seus direitos de primogénito em troca de uma só refeição.” Porque é que Paulo escreveu isto?

Paulo não estava a falar sobre quem eram os antepassados do Messias. Como mostra o contexto, ele estava a incentivar os cristãos a ‘endireitarem os caminhos para os seus pés’. Assim, eles não ‘deixariam de obter a bondade imerecida de Deus’. (Heb. 12:12-16) Paulo disse que os cristãos não podiam praticar imoralidade sexual. Se fizessem isso, eles seriam como Esaú, que não dava valor a coisas sagradas e acabou por desagradar a Jeová.

Esaú vivia numa sociedade patriarcal. Por isso, talvez ele tivesse o privilégio de representar a sua família quando oferecia sacrifícios. (Gén. 8:20, 21; 12:7, 8; Jó 1:4, 5) Mas Esaú não se preocupava com coisas espirituais. Como sabemos disso? Um motivo é que ele abdicou dos seus privilégios em troca de uma tigela de comida. Além disso, Deus tinha dito que os descendentes de Abraão iam enfrentar sofrimento. Pode ser que Esaú quisesse evitar isso. (Gén. 15:13) Esaú também se casou com duas mulheres que não adoravam a Jeová. (Gén. 26:34, 35) Que diferença de Jacó, que fez questão de se casar com uma serva fiel do Deus verdadeiro! — Gén. 28:6, 7; 29:10-12, 18.

(Génesis 26:7)

Perspicaz vol. 2 p. 808 § 5

Mentira

Ao passo que a mentira maldosa é definitivamente condenada na Bíblia, isto não significa que a pessoa seja obrigada a divulgar informações verídicas àqueles que não têm direito de as saber. Jesus Cristo aconselhou: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis as vossas pérolas diante dos porcos, para que nunca as pisem debaixo dos seus pés, e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mt 7:6) Foi por isso que Jesus, em certas ocasiões, se refreou de dar plenas informações ou respostas diretas a certas perguntas, quando isso poderia ter causado dano desnecessário. (Mt 15:1-6; 21:23-27; Jo 7:3-10) Evidentemente, o proceder de Abraão, Isaque, Raabe e Eliseu, em não informar ou em reter os plenos factos dos que não eram adoradores de Jeová, deve ser encarado da mesma maneira. — Gén 12:10-19; cap. 20; 26:1-10; Jos 2:1-6; Tg 2:25; 2Rs 6:11-23.

23 A 29 DE MARÇO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 27-28

“Jacó recebeu a bênção que era dele por direito”

(Génesis 27:6-10)

Sentinela 15/04/04 p. 11 §§ 4-5

Rebeca – mulher diligente que temia a Deus

A Bíblia não diz se Isaque sabia que Esaú teria de servir a Jacó. De qualquer modo, tanto Rebeca como Jacó sabiam que a bênção era para ele. Por isso, Rebeca passou a agir quando ouviu que Isaque pretendia abençoar Esaú na altura em que este lhe levasse um prato de carne de caça. Ela não tinha perdido a determinação e o zelo que a caracterizavam na sua juventude. ‘Mandou’ que Jacó lhe trouxesse dois cabritos. Ela ia preparar um prato de que o seu marido gostava. Depois, Jacó tinha de se fazer passar por Esaú para obter a bênção. Jacó objetou. O seu pai ia de certeza perceber a manobra e amaldiçoá-lo! Rebeca insistiu: “Venha sobre mim a invocação do mal dirigida contra ti, meu filho.” Depois, ela preparou o prato, disfarçou Jacó e enviou-o ao seu marido. — Génesis 27:1-17.

A Bíblia não diz por que razão Rebeca agiu assim. Muitos condenam a sua ação, mas a Bíblia não faz isso, nem tampouco Isaque a condenou ao descobrir que Jacó tinha recebido a bênção. Antes, Isaque acrescentou mais coisas à bênção. (Génesis 27:29; 28:3, 4) Rebeca sabia o que Jeová predissera a respeito dos seus filhos. De modo que agiu para garantir que Jacó recebesse a bênção que, por direito, lhe pertencia. Isso estava claramente em harmonia com a vontade de Jeová. — Romanos 9:6-13.

(Génesis 27:18, 19)

Sentinela 01/10/07 p. 31 §§ 2-3

Perguntas dos Leitores

A Bíblia não nos fornece todos os pormenores dos motivos de Rebeca e Jacó agirem daquela maneira, mas indica que a situação foi inesperada. Devemos notar que a Palavra de Deus não aprova nem condena o que Rebeca e Jacó fizeram, não estabelecendo assim precedente para a mentira e o engano. A Bíblia, porém, dá algumas informações esclarecedoras sobre a situação.

Primeiro, o relato deixa claro que Jacó tinha direito à bênção do seu pai, mas Esaú não. Algum tempo antes, Jacó tinha comprado legalmente o direito de primogenitura do seu ingrato irmão gémeo, que o tinha vendido por um prato de comida para saciar a fome. Esaú ‘desprezou a primogenitura’. (Génesis 25:29-34) Portanto, ao aproximar-se do seu pai, Jacó procurava a bênção que legitimamente já lhe pertencia.

(Génesis 27:27-29)

Perspicaz vol. 1 p. 332 § 5

Bênção

Numa sociedade patriarcal, o pai costumava abençoar os filhos pouco antes da sua morte. Tratava-se de um assunto de grande importância, e era altamente prezado. Assim, Isaque abençoou Jacó, pensando que este era o seu primogénito, Esaú. Isaque declarou, à frente de Esaú, que Jacó ia ter favor e prosperidade, e pediu a Jeová que cumprisse, sem falta, essa bênção, visto que o próprio Isaque era cego e idoso. (Gén 27:1-4, 23-29; 28:1, 6; He 11:20; 12:16, 17) Mais tarde, Isaque, de plena consciência, confirmou e ampliou essa bênção. (Gén 28:1-4) Antes de morrer, Jacó abençoou primeiro os dois filhos de José, depois, os seus próprios filhos. (Gén 48:9, 20; 49:1-28; He 11:21) Similarmente, Moisés, antes da sua morte, abençoou a inteira nação de Israel. (De 33:1) Em todos esses casos, os resultados provam que eles falavam profeticamente. Em alguns casos, ao proferir tais bênçãos, a mão do que abençoava era colocada sobre a cabeça do abençoado. — Gén 48:13, 14.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 27:46–28:2)

Sentinela 15/04/06 p. 6 §§ 4-5

Como se comunicar com o seu cônjuge

Será que Isaque e Rebeca desenvolveram uma boa comunicação? Depois de o filho deles, Esaú, se ter casado com duas filhas de Hete, surgiu um grave problema familiar. Rebeca dizia a Isaque: “Tenho chegado a abominar esta minha vida por causa das filhas de Hete. Se Jacó [o filho mais novo] tomar esposa das filhas de Hete [...], de que me adianta a vida?” (Génesis 26:34; 27:46) É óbvio que ela expressou claramente as suas preocupações.

Isaque disse a Jacó, o irmão gémeo de Esaú, que não se casasse com nenhuma das filhas de Canaã. (Génesis 28:1, 2) Isso mostra que Rebeca tinha conseguido deixar clara a sua opinião. Esse casal comunicou-se bem ao lidar com um assunto delicado de família, dando um bom exemplo para os nossos dias. E se o casal não consegue chegar a um acordo? O que pode ser feito?

(Génesis 28:12, 13)

Sentinela 15/01/04 p. 28 § 6

Destaques do livro de Génesis – II

28:12, 13 — Qual é o significado do sonho de Jacó relacionado com uma “escada”? Essa “escada”, que talvez se parecesse com um lanço de degraus de pedra, indicava que há comunicação entre a Terra e o céu. O facto de haver anjos de Deus a subir e a descer pela escada mostra que os anjos desempenham um papel importante em ministrarem entre Jeová e os humanos que têm a sua aprovação. — João 1:51.

30 DE MARÇO A 5 DE ABRIL

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 29-30

“O casamento de Jacó”

(Génesis 29:18-20)

Sentinela 15/10/03 p. 29 § 6

Jacó prezava os valores espirituais

O contrato de casamento era realizado pelo pagamento do preço da noiva à família dela. Mais tarde, a Lei Mosaica especificou que o preço de uma virgem que tinha sido seduzida devia ser de 50 siclos de prata. O erudito Gordon Wenham considera que esse era “o maior presente de casamento” que se podia pagar, mas que, na maioria dos casos, era “muito inferior”. (Deuteronómio 22:28, 29) Jacó não podia providenciar um pagamento. Ofereceu a Labão sete anos de serviço. “Visto que os trabalhadores ocasionais recebiam entre meio e um siclo por mês nos antigos tempos babilónicos” (de 42 a 84 siclos em sete anos inteiros), prossegue Wenham, “Jacó ofereceu a Labão um presente de casamento muito generoso pela mão de Raquel”. Labão aceitou isso prontamente. — Génesis 29:19.

(Génesis 29:21-26)

Sentinela 01/10/07 p. 8 § 6

A história aflitiva das irmãs que “construíram a casa de Israel”

Será que Lia planeou enganar Jacó? Ou simplesmente foi obrigada a obedecer ao pai? E onde estava Raquel? Será que sabia o que estava a acontecer? Se sabia, como se sentiu? Podia contrariar a vontade do pai autoritário? A Bíblia não responde a estas perguntas. Não importa o que Raquel e Lia pensaram sobre o assunto, essa trama foi um insulto a Jacó. E foi contra Labão, não contra as suas filhas, que Jacó protestou: “Não foi por Raquel que te servi? Assim, por que me lograste?” Labão respondeu: “Não é costumeiro [...] dar a mais jovem antes da primogênita. Celebra plenamente a semana desta mulher. Depois se há de dar a ti também esta outra mulher, pelo serviço que podes prestar-me por mais sete anos.” (Génesis 29:25-27) Desse modo, Jacó foi levado a um casamento polígamo que geraria ciúme amargo.

Perspicaz vol. 1 p. 459 § 4

Casamento

Celebração. Apesar de o próprio casamento não consistir em nenhuma cerimónia formal, a celebração dos casamentos em Israel, contudo, era muitíssimo alegre. No dia de núpcias, na sua própria casa, a noiva, geralmente, fazia preparativos elaborados. Primeiro, ela banhava-se e esfregava óleo perfumado no corpo. (Veja Ru 3:3; Ez 23:40.) Às vezes, auxiliada por mulheres ajudantes, ela colocava faixas para o busto e um manto branco, muitas vezes ricamente bordado, segundo a sua condição financeira. (Je 2:32; Ap 19:7, 8; Sal 45:13, 14) Ela adornava-se com enfeites e joias, se tivesse os meios para isso (Is 49:18; 61:10; Ap 21:2), e, depois, cobria-se com uma veste leve, uma forma de véu, que se estendia da cabeça aos pés. (Is 3:19, 23) Isto explica porque é que Labão pôde enganar tão facilmente Jacó, de modo que Jacó não sabia que Labão lhe estava a dar Lia, em vez de Raquel. (Gén 29:23, 25) Rebeca cobriu a cabeça com um lenço ao aproximar-se de Isaque. (Gén 24:65) Isto simbolizava a sujeição da noiva ao noivo – à autoridade dele. — 1Co 11:5, 10.

(Génesis 29:27, 28)

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 30:3)

Perspicaz vol. 1 p. 52 § 9

Adoção

Tanto Raquel como Lia consideravam os filhos nascidos de Jacó com as suas servas como filhos delas, ‘nascidos sobre os seus joelhos’. (Gén 30:3-8, 12, 13, 24) Esses filhos eram herdeiros juntamente com os nascidos das próprias esposas de Jacó. Eram filhos legítimos do pai, e, visto que as escravas eram propriedade das esposas, Raquel e Lia possuíam direitos de propriedade sobre esses filhos.

(Génesis 30:14, 15)

Sentinela 15/01/04 p. 28 § 7

Destaques do livro de Génesis – II

30:14, 15 — Porque é que Raquel abdicou da oportunidade de conceber em troca de algumas mandrágoras? Nos tempos antigos, o fruto da mandrágora era usado na medicina como narcótico e para evitar ou aliviar espasmos. Acreditava-se também que era afrodisíaco e que aumentava a fertilidade ou ajudava a mulher a engravidar. (Cântico de Salomão 7:13) Apesar de a Bíblia não revelar por que razão Raquel fez a troca, ela pode ter achado que as mandrágoras a ajudariam a engravidar e a pôr fim à desonra de ser estéril. No entanto, passaram-se alguns anos antes de Jeová ‘abrir-lhe a madre’. — Génesis 30:22-24.

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