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  • Parte 1 — Os parentes de Jesus

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  • Parte 1 — Os parentes de Jesus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/2 pp. 124-126

Parte 1 — Os parentes de Jesus

QUANDO veio o tempo para o Filho ungido de Jeová andar na terra como Seu Messias, Jeová fêz que as linhagens humanas corretas convergissem para formar um círculo familiar zeloso de servos fidedignos de Deus, a fim de se tornarem um escudo e uma influência salutar para Seu próprio Filho. O resultado foi que os parentes de Jesus de Nazaré, junto com êle próprio, acham-se entre os homens mais dinâmicos de fé e maiores defensores da adoração verdadeira de Jeová, que o mundo já viu. Foi a sua contribuição liberal de obras corretas como pregadores que ajudou a trazer fama teocrática à geração final do sistema judaico de coisas.

JOAO BATISTA

João Batista foi o último duma longa linha de profetas que Jeová enviara ao seu povo pactuado, os judeus. Em vista da grande obra que êle realizou no ministério público de um ano de duração, em cooperação com um grupo de discípulos,e em cêrca de dois anos na prisão, João se destaca como um dos maiores profetas pré-cristãos que Deus enviou. (Mat. 11:11) Segundo os arranjos de Jeová, êste grande profeta foi primo segundo de Jesus e era apenas seis meses mais velho do que êle.

Maria, mãe de Jesus, e Isabel, mãe de João, eram primas. Não só isso, mas já tinham estabelecido antes uma amizade íntima baseada nos grandes privilégios similares que Jeová lhes dera. (Luc. 1:39-45) Parece que a mãe de Maria (que segundo a tradição se chamava Ana e que os católicos chamam de Sta. Ana)* e a mãe de Isabel eram irmãs carnais, descendentes da tribo de Levi. Enquanto a mãe de Maria se casou com Heli, da tribo de Judá, tornando assim os filhos da mãe de Maria judeus de fato, a mãe de Isabel casou-se com alguém da casa sacerdotal de Aarão, tornando assim seus filhos não somente levitas, mas pertencentes à casa mais elevada de levitas, como filhos de Aarão. Assim, Isabel, descendente de Aarão, casou-se com Zacarias, que também era descendente da casa sacerdotal de Aarão. (Luc. 1:5) Seu filho, João Batista, era assim da casa sacerdotal de Aarão por direito duplo, tanto por seu pai como por sua mãe.

Quão historicamente dramático se tornou tudo isso! A unção de Salomão, da casa de Davi, como rei sobre Israel, foi realizada pelo sacerdote aarônico Zadoc. (1 Reis 1:39) Do mesmo modo, as unções de todos os reis futuros de Judá foram realizadas pelos sumos sacerdotes aarônicos que então viviam. Portanto, quando se deu a maior unção régia de todos os tempos, aqui na terra, seguiu-se o quadro até um ponto. Para este importante evento, Jeová produziu seu próprio representante aarônico fiel não precisando confiar no perverso sumo sacerdote aarônico de Jerusalém, que mais tarde mandou que Jesus fosse executado. Na ocasião de ser ungido, Jesus, da tribo de Judá e da casa real de Davi, apresentou-se para ser batizado por seu próprio primo segundo, João Batista, da tribo de Levi e da casa sacerdotal de Aarão. Neste tempo, Jesus foi legalmente ungido desde o céu, com espírito santo, qual Rei do Israel espiritual.

JOSÉ

José, padrasto de Jesus, deve ter sido um homem segundo o coração de Deus, assim como foi Davi, seu ilustre antepassado. Em vista da grande autoridade e influência exercida pelo pai na família israelita, José deve ter sido um homem notável de confiança, que temia a Deus. Por quê? Porque o Deus Vivo achou-o digno de confiar-lhe a custódia do tesouro mais precioso no universo, a vida do Filho unigênito de Jeová, a possessão mais chegada ao coração de Deus. O menino Jesus era o próprio Filho de Jeová. Não era filho natural de José.

José era membro da família principal da nação judaica, pois era da casa real de Davi. José tinha direito legal e divino ao trono. Por isso foi necessário que viajasse a Belém, de acordo com o decreto de César, nos dias em que Quirino era governador romano da Síria, para o registro dos impostos, visto que os registros da casa real de Davi eram guardados em Belém, cidade natal de Davi. (Luc. 2:1-3) Anos mais tarde, o ex-cobrador de impostos Mateus, que era perito em registros genealógicos, podia ir a Belém e registrar para nós esta linhagem que retrocedia até Davi e Abraão. (Mat. 1:1-16) Neste ponto, José destaca-se como homem de grande altruísmo, pois apesar de sua famosa herança legal, ele não hesitou em fazer a vontade divina, mas concordou prontamente em adotar a Jesus como seu primogênito legal e assim transmitir-lhe o direito legal ao trono de Davi. (Luc. 4:22) Daquele dia em diante, Jesus era conhecido como filho de José, filho do carpinteiro, com os direitos da primogenitura de José. — Mat. 13:55.

O melhor tributo a José e Maria na qualidade de pais bem sucedidos, em relação com a educação sábia de Jesus, é o relato breve mas bem apropriado na Bíblia, que diz: “Estava-lhes sujeito. . . . Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça deante de Deus e dos homens.” Aparentemente,José fez um bom serviço como primeiro instrutor, padrasto, de Jesus, tendo-lhe ensinado em adição a isso a ser carpinteiro perito, ofício que Jesus seguiu até que tinha cerca de trinta anos de idade. — Luc. 2:51, 52; Mar. 6:3.

MARIA

A descendente feminina de Davi, que se destaca, Maria, filha de Heli, da casa de Davi, teria alegrado o coração do antigo rei, se tivesse vivido para vê-la cumprir seu grande privilégio de serviço teocrático. As diversas referências a ela, nas Escrituras, oferecem um quadro bastante interessante dela. Ela era virgem, não só fisicamente, mas também espiritualmente, não tendo sido profanada pela apostasia daqueles dias. Era grande seu conhecimento das Escrituras Hebraicas, e sua devoção a Jeová, como seu Deus, era exclusiva e completa.

Sendo forte na fé e no conhecimento, ela demonstrou preocupação quando entrevistada pelo poderoso anjo Gabriel, o mesmo mensageiro teocrático das cortes do céu, que falara ao sacerdote Zacarias, no templo, seis meses antes. “Bom dia, ó altamente favorecida, Jeová está contigo.” Esta foi a saudação de Gabriel para iniciar esta reunião dramática. Maria ficou grandemente perturbada quanto ao significado desta saudação inicial.

Ela foi então informada que Jeová desejava usá-la como mãe humana, para ela dar à luz, por meio do espírito santo, protetor, de Deus, um filho que seria chamado de “Filho do Altíssimo, e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e êle será rei sôbre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu reino”. Que oferta sublime de serviço! Ela concordou prontamente com a oferta, como mulher notável de fé. — Luc. 1:26-38, NM.

Longe da apostasia cintilante de Jerusalém, sob o cuidado protetor do leal José e na tranquilidade dum estábulo em Belém, esta serva devota de Jeová deu à luz um filho perfeito, de modo normal, ao fim do período de gestação de nove meses. Êste filho não era encarnação, metade espírito e metade homem, mas era, em todo o sentido, de carne completamente humana. Homens de boa vontade, pastores fiéis acordados por um coro angélico, vieram à manjedoura para tornar-se testemunhas fiéis dêste nascimento universalmente importante. Oito dias mais tarde, êle foi circuncidado, como era o costume, e foi chamado Jesus.

O coração de Maria entesourava todas as muitas coisas incomuns que ocorreram em relação com êste filho de Jeová, que ela foi privilegiada a dar à luz. Cuidava diariamente de suas crescentes necessidades e exercia sempre uma influência pura, amorosa e devotada, para que êste seu tutelado recebesse o melhor treinamento e educação teocráticos. Trinta anos depois, quando Jesus entrou no seu grande ministério público, ela seguiu a sua carreira minuciosamente. Também ela tornou-se sua discípula devota. Jesus nunca a favoreceu durante seu ministério acima de outras mulheres devotas. Nunca se dirigiu a ela como “mãe”, mas sempre como “mulher”. — Mat. 12:48: João 2:4.

Ela teve o privilégio feliz de ser uma das 120 pessoas que em Pentecostes receberam o dom do espírito santo, para se tornarem os primeiros membros ungidos da organização do corpo de Cristo, a fim de estarem qualificadas para a vida junto com êle no seu reino celestial. Dêste modo, a esperança dela tornou-se celestial, não para ser rainha do céu, mas para tornar-se um dos 144.000 membros da gloriosa classe celestial da noiva de Cristo. As mulheres teocráticas, hoje em dia, farão bem em imitar seu proceder de devoção, obediência e fidelidade.

[Nota de rodapé]

The Catholic Encyclopedia, Tomo 1, pág. 530: Cyclopaedia de McClintock e Strong, Tomo 1, pág. 235.

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