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  • Como encara seu Salão do Reino?
  • Nosso Ministério do Reino — 1982
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  • Planejamento de Expansão
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Nosso Ministério do Reino — 1982
km 3/82 pp. 3-6

Como encara seu Salão do Reino?

COMO um oásis no meio duma região seca, o Salão do Reino em cada comunidade serve como lugar de refrigério espiritual. Pessoas de todas as rodas da vida se dirigem a este prédio para aprender de Jeová. Encaram este como uma “casa” inteiramente dedicada à adoração do nosso Deus Jeová.

É assim que encara pessoalmente o Salão do Reino? Aguarda com ansiedade as reuniões, a associação com os irmãos e as irmãs ali, e ajuda nas atividades ali?

Sua Parte em Cuidar do Salão do Reino

Visto que o Salão do Reino é usado várias vezes cada semana, haverá naturalmente a necessidade de limpeza e manutenção. Reconhece o privilégio que tem de ajudar a mantê-lo bem-arrumado e limpo? O Salão do Reino deve ser limpado segundo um programa regular, dependendo do seu uso e de suas necessidades. Todos podem participar nisso, até mesmo as crianças. Deste modo todos aprenderão a responsabilidade ligada à conservação do Salão do Reino, e o apreciarão ainda mais. Como é bom entrar num Salão do Reino limpo e bem-arrumado, e também convidar novatos a vir a um salão assim!

Os arranjos de limpeza são geralmente feitos segundo os grupos de estudo de livro. Os anciãos talvez queiram programar para que haja um rodízio semanal dos grupos que cuidam da limpeza, sob a direção do dirigente do grupo de estudo de livro ou outro irmão do grupo. Pode-se fazer uma lista do que tem de ser feito em matéria de limpeza. Deve haver suprimentos e equipamentos à mão para que se possa fazer a limpeza. Um servo ministerial pode ser designado como encarregado geral da manutenção do Salão do Reino, para providenciar os suprimentos e verificar necessidades de manutenção mas, se todos tomarem parte em cuidar do salão, o fardo não recairá apenas sobre umas poucas pessoas.

A aparência geral do Salão do Reino deve ser inspecionada. Necessita duma nova pintura, dentro ou fora? São necessários quaisquer reparos? Será que o pátio ou o estacionamento necessitam de atenção? Se houver um gramado ou arbustos, estes também necessitam de atenção regular. Há meios, dentro dos recursos financeiros da congregação, de se tornar mais atraente a parte interna do salão? Muitas vezes pode-se fazer coisas pequenas, com relativamente pouca despesa, mas que representam muito em tornar mais agradável a decoração. Lembre-se de que é um local de reuniões limpo, mobiliado de maneira prática e corretamente conservado que reflete bem sobre Jeová e o seu povo.

O custo de manutenção ficará reduzido ao mínimo se todos forem cuidadosos e evitarem quebrar equipamentos ou danificar os móveis. Nunca se deve desfazer dum chiclete por grudá-lo debaixo da cadeira. E deve saber que deixar cair no chão um chiclete ou um doce, ou derramar o leite do bebê, ou mesmo deixar de limpar bem os pés antes de entrar no salão são tudo coisas que dificultam muito manter o chão limpo. Paredes e cadeiras podem facilmente ficar manchadas ou ser danificadas. O descuido pode causar um estrago muito feio, e talvez exija muito tempo e dinheiro para repará-lo. Todos apreciarão se cada um tomar alguns momentos para ser cuidadoso.

É agradável ver crianças no Salão do Reino. Elas devem estar bem ao lado dos pais ao receberem as instruções da Palavra de Jeová e aprenderem a ser jovens louvadores eficientes de Jeová. Mas, estar no Salão do Reino não é como estar em casa ou no seu quintal dos fundos. Cabe aos pais a responsabilidade de ficar de olho nos filhos e controlá-los enquanto estão no salão. Deve-se desencorajar as idas desnecessárias ao banheiro e as brincadeiras antes e depois das reuniões. As crianças desordeiras, quando ‘deixadas soltas’ causam vergonha. (Pro. 29:15) Quando os anciãos conversarem com você sobre tais assuntos, dê ouvidos e seja grato, pois estão interessados em que o Salão do Reino represente plenamente a adoração pura de Jeová na comunidade.

Planejamento de Expansão

Com o constante aumento da assistência às reuniões das Testemunhas de Jeová, inevitavelmente chega a ocasião quando se precisa considerar a questão de se providenciar um novo Salão do Reino. Atualmente há muitos salões que estão superlotados. Isto salienta a necessidade de se evitar fazer planos de curto alcance, que poderiam resultar em Salões do Reino pequenos demais e inadequados já quase antes de serem terminados. Há também o perigo de se esperar demais até se começar a explorar a possibilidade de se arranjar um novo Salão do Reino e lançar a base para expansão futura. Temos de pensar no futuro. Embora nos demos conta de que avançamos cada vez mais no tempo do fim e que a “grande tribulação” está próxima, não sabemos exatamente quão próximos estamos dela, por isso devemos planejar estar avançando a toda a velocidade quando o fim deste sistema chegar.

Há circunstâncias diferentes em cada caso, e as atuais necessidades, bem como as previstas variarão. Alguns talvez achem mais conveniente alugar, mas muitas congregações verificaram ser mais prático comprar uma propriedade e construir um Salão do Reino adequado às suas necessidades.

Quem fará o planejamento? Todos os anciãos devem sentir esta responsabilidade. Em suas reuniões, este assunto deve aparecer periodicamente em sua agenda. Como nos estamos preparando para cuidar da expansão prevista? Pode ser que o Salão do Reino já esteja sendo usado por duas ou três congregações. Necessita-se dum novo salão? Quando? Não deve acontecer de a congregação que possui um salão encarar a questão da obtenção dum novo salão como problema da outra ou das outras duas congregações que se reúnem no mesmo salão. Este seria um conceito egoístico e insensato. Antes, a preocupação de todos devia ser: O que podemos todos nós fazer para cuidar dos grandes aumentos com que Jeová está abençoando sua organização hoje em dia?

Os anciãos ou outros designados por eles tomarão a iniciativa de procurar um terreno em que construir, mas todos podem estar atentos a possibilidades. Às vezes, recebe-se a doação dum terreno conveniente. É evidente que há mais envolvido além de se adquirir um terreno, quer seja doado quer comprado. Em que espécie de vizinhança está situado o terreno? O terreno pode ser mais barato em certa área, mas será que construir o salão ali serviria aos melhores interesse da congregação? Deve-se levar em consideração as leis de zoneamento, e às vezes há restrições quanto ao que se pode construir na propriedade. O que é exigido com respeito a estacionamento próprio? O que dizer da drenagem, do suprimento de água e de outras necessidades? A congregação deve certificar-se da possibilidade de se construir na propriedade um Salão do Reino do tipo e do tamanho necessários, e de se obter a escritura definitiva do terreno.

Em alguns casos, congregações verificaram ser prática a compra dum prédio já construído e reformá-lo segundo as necessidades da congregação, em conformidade com o código de obras. Entretanto, certifiquem-se de inspecionar cabalmente o prédio e o equipamento nesse particular.

Financiamento do Salão do Reino

Quando a congregação considera a possibilidade de se adquirir um Salão do Reino, você, pessoalmente, talvez possa fazer uma doação para o projeto ou um empréstimo de dinheiro de que talvez não necessite no momento. Além disso, talvez queira decidir que quantia acha que poderia contribuir mensalmente, com a bênção de Jeová. Embora não se trate dum dízimo ou tributo imposto, mas de algo inteiramente voluntário, os anciãos talvez queiram obter essa informação dos associados, para ajudá-los a fazer planos. Folhas de papel, sem nomes, constando apenas a quantia, devem bastar para fornecer essa estimativa.

Depois de se determinar os fundos disponíveis localmente, a congregação poderá notar a necessidade de mais verba. Muitas congregações assumem empréstimos.

Como exemplo do que tem sido feito com êxito no planejamento de dependências adicionais e no seu financiamento, três congregações vizinhas numa cidade dos Estados Unidos cooperaram na construção dum Salão do Reino, sendo a maioria dos publicadores originalmente parte da mesma congregação. Parecia aconselhável planejar um Salão do Reino noutra parte da cidade, no território de uma das congregações. O que se podia fazer para ajudar esta congregação?

Todos os anciãos analisaram juntos diversas possibilidades. A congregação não dispunha de suficiente dinheiro para uma contribuição imediata ao novo salão. Mas, a hipoteca do seu Salão do Reino já estava então quase liqüidada. Todos haviam cooperado nisso. Portanto, por que não fazer outro empréstimo? Foi exatamente o que fizeram, fazendo-se assim uma excelente contribuição para a congregação que planejava construir um novo salão. Isto manteve baixas as prestações da hipoteca do novo salão de modo que a congregação que o ocuparia pudesse pagá-las. E as duas congregações que permaneceram no primeiro salão contribuíram pronta e amorosamente para as prestações do novo empréstimo em vez de simplesmente liqüidarem a hipoteca original e não sentirem mais nenhuma obrigação de cooperar no financiamento do Salão do Reino. Esta é uma experiência típica de muitas congregações que pensam progressivamente no futuro e fazem planos para o constante aumento em suas respectivas comunidades.

Noutros lugares, congregações têm conseguido saldar completamente a hipoteca de seu salão e então abrir uma conta no banco, talvez uma poupança, para um “fundo de construção”, e depositar no banco quaisquer contribuições excedentes, prevendo uma ocasião futura em que se necessite de fundos para a construção dum outro Salão do Reino próximo. Ou a congregação talvez queira que a Sociedade faça uso temporário de tais fundos na promoção da obra do Reino, por meio do arranjo de “donativo condicional”, até que se necessite do dinheiro contribuído para tal propósito.

Construção dum Novo Salão do Reino

Deve-se considerar com cuidado os planos de construção. É aconselhável usar os serviços dum arquiteto para fazer as plantas e trabalhar junto aos órgãos de administração da cidade ou do município para a obtenção da aprovação das plantas. Em algumas localidades isto é exigido por lei. Pode ser de grande benefício olhar outros salões e verificar suas plantas, se estas estiverem disponíveis. Os irmãos e as irmãs podem fazer sugestões aos anciãos, e, ao fazerem decisões, é sábio da parte dos anciãos consultar irmãos de dentro e de fora da congregação que têm experiência na compra de propriedades e em construção.

O custo aproximado do projeto pode ser estimado segundo o tipo de construção que a congregação deseja e pode fazer. Deve-se ter sempre em mente gastar o dinheiro sabiamente, mas um prédio construído com economia pode custar mais, a longo prazo, em questão de manutenção, do que se se gastasse um pouco mais em algo de melhor durabilidade, ou suficientemente grande no início, ou na obtenção de equipamento um pouco melhor. Deve-se cuidar também de que não se imponha à congregação um fardo financeiro desarrazoado. Queremos que o Salão do Reino seja atraente, mas não seria usar de sabedoria prática gastar liberalmente para torná-lo bonito, e economizar em equipamentos que precisam servir adequadamente e ser de confiança semana após semana. Por exemplo, boa iluminação, equipamento sonoro, ventilação e assentos são essenciais para que a assistência tire pleno proveito das reuniões.

Os anciãos verificarão ser amiúde aconselhável escolher uma comissão de construção para supervisionar a construção, designando um membro dela como coordenador presidente. É importante selecionar, se possível, irmãos com alguma experiência em construção e em negócios. Decisões gerais de construção, em harmonia com os planos e o desejo da congregação, podem ser feitas diariamente pela comissão de construção. Entretanto, deve haver boa integração com o corpo de anciãos, perante quem a comissão de construção é responsável, e o qual será consultado. Os anciãos decidirão sobre quaisquer modificações grandes que se façam necessárias ou ocorrências incomuns de que devem estar cientes. É compreensível que haja certa variação nas estimativas originais durante o progresso da construção, devido ao aumento dos preços e aos imprevistos.

Quando duas ou mais congregações decidem cooperar na compra dum terreno e na construção dum salão, ou na reforma dum prédio já existente, todos os anciãos devem considerar cabalmente o que se propõe e devem chegar a um acordo quanto a como será o prédio, os custos aproximados, o financiamento, e assim por diante. As respectivas congregações devem saber claramente, por meio do corpo de anciãos, o que é recomendado, de modo que a decisão final possa ser tomada por cada congregação, com base em informações sólidas. O acordo geral de cooperar no projeto e a compreensão básica devem ser registrados por escrito e assinados por todos os anciãos após a aprovação das respectivas congregações. Nunca é demais enfatizar a necessidade de haver boa cooperação entre os corpos de anciãos e as congregações envolvidas.

O corpo de anciãos talvez decida que a obra de construção possa ser feita inteiramente pelos irmãos, ou as circunstâncias talvez tornem aconselhável que se contrate um empreiteiro. Ou talvez algum trabalho possa ser feito pelos irmãos, e certas instalações sejam feitas por subempreiteiros. É perito em carpintaria, alvenaria, instalações hidráulicas ou alguma das outras profissões? Em caso afirmativo, poderá ajudar imensamente. Mas não é preciso ser perito para oferecer-se como voluntário. Haverá muito trabalho a ser feito, tal como a preparação do terreno, o transporte de materiais, a instalação de certas coisas, limpeza, etc. As irmãs podem oferecer-se para tarefas mais leves e preparar a alimentação para os trabalhadores. Fazer bom uso dos esforços voluntários tanto dos membros locais como dos das congregações vizinhas é seguir o exemplo da construção do tabernáculo no ermo e da construção do templo de Salomão, quando foram usados excelentes artífices dentre o povo de Jeová. — Êxo. 35:34, 35; 2 Crô. 2:11-16.

É bom que o Salão do Reino seja completado o mais rápido possível, para que isto não interfira indevidamente na obra de pregação. O corpo de anciãos deve certificar-se de que se façam arranjos definidos para oportunidades de serviço regular de campo. Alguns dos que estão limitados quanto ao que podem fazer na obra de construção talvez verifiquem que podem aumentar seu serviço de campo durante aquela época. Naturalmente, deve-se tomar cuidado para que ninguém trabalhe tanto no Salão do Reino a ponto de negligenciar a família. Neste respeito, um bom programa ajudará, para que o estudo em família, as reuniões e o serviço de campo sejam incluídos, muito embora um pouco limitados durante o período da construção. Talvez se requeiram longas horas de trabalho árduo para a conclusão do projeto, mas Jeová abençoa os que o servem de toda a alma. — Col. 3:23, 24.

Ao trabalharem juntos na construção do Salão do Reino, haverá muitas oportunidades para se demonstrar os frutos do espírito, especialmente o amor, a paciência, a brandura e o autodomínio. (Gál. 5:22, 23) Há geralmente bons motivos de as coisas não serem feitas exatamente como você acha que deviam. Lembrar-se disso e de que há amiúde mais de um modo de se fazer as coisas lhe ajudará a cooperar com os designados a supervisionar a obra.

Terminada a construção, é apropriado que se providencie um programa de dedicação. O corpo de anciãos pode decidir o que é apropriado. Pode-se selecionar um fim de semana para esta ocasião. Muitas congregações providenciam algumas horas para visitas, em que as pessoas da comunidade podem chegar, ver e conhecer o novo prédio. A questão de se imprimirem convites para esta ocasião, delineando o programa, é opcional. Se desejarem, a Sociedade poderá imprimir os programas, desde que o pedido seja enviado com 8 a 10 semanas de antecedência. Antes do discurso de dedicação, algumas congregações providenciam experiências sobre a construção do Salão do Reino e a história da congregação. Se o programa de dedicação for realizado no sábado, podem-se fazer arranjos para um discurso público especial no domingo, junto com o estudo da Sentinela.

Funcionamento do Salão do Reino

A quem pertence o Salão do Reino? Na verdade, nenhuma congregação deve pensar que o Salão do Reino lhe “pertence”. Foi dedicado à adoração de Jeová. A congregação que constrói ou aluga um prédio assume a custódia em relação ao salão, e o corpo de anciãos tem a responsabilidade de administrar sabiamente o funcionamento do Salão do Reino para que sirva aos melhores interesses do Reino.

Antes de se comprar uma propriedade, recomenda-se fortemente que a congregação forme uma sociedade jurídica, para registrar a propriedade em seu nome. Podem-se eleger diretores dentre os irmãos maduros associados, segundo os estatutos da sociedade. Os diretores da sociedade não administram o Salão do Reino, mas são os anciãos que têm a responsabilidade da supervisão. Não se exige que os diretores sejam trocados anualmente, mas só quando isso se faz necessário devido à mudança, morte e assim por diante. (Podem-se obter informações úteis por pedir à Sociedade o impresso intitulado: “Memorando Sobre Salões do Reino”.)

Em muitos casos, diversas congregações utilizam o mesmo Salão do Reino para fazer pleno uso das dependências e manter baixas as despesas. A Sociedade trata apenas com uma das congregações no que diz respeito a seguros e coisas dessa natureza, e esta congregação é geralmente a que cuida do território em que se situa o Salão do Reino. Mas, embora a Sociedade mantenha correspondência apenas com uma congregação, e a escritura possa estar registrada no nome desta congregação, tal modo de tratar essas responsabilidades físicas não significa que esta congregação possa decidir unilateralmente quando se realizarão as reuniões de todas as congregações que se reúnem no Salão do Reino, nem que quantia deve pagar cada congregação quanto à hipoteca e às despesas operacionais.

Como podem tais assuntos ser resolvidos com consideração amorosa por todos? Algumas congregações verificaram ser melhor, onde mais de uma congregação usa o salão, que todos os anciãos das congregações envolvidas se reúnam para resolver os assuntos referentes ao Salão do Reino. Assim são reduzidos ao mínimo os problemas resultantes da falta de comunicação ou contato. Portanto, assim como todos partilham o mesmo prédio dedicado ao serviço de Jeová, assim também todos partilham a responsabilidade de cuidar bem dele. Com este arranjo, nenhuma congregação domina enquanto as outras se tornam meros “inquilinos”. Seria bom que esse acordo fosse registrado por escrito, com uma cópia para o arquivo de cada congregação, visto que os anciãos podem mudar-se e os próximos anciãos talvez não estejam cientes de qualquer acordo verbal.

Quando apenas uma congregação se reúne no Salão do Reino, os anciãos podem considerar quais os melhores horários para as reuniões e apresentar suas recomendações para a congregação examinar, talvez alterar, e fazer a decisão final (pela maioria de votos dos publicadores dedicados), tornando-os os mais convenientes possível para a maioria. Entretanto, quando há mais de uma congregação reunindo-se no salão, de acordo com o que já foi dito, os anciãos de todas as congregações desejarão reunir-se e considerar as preferências quanto aos horários de reuniões e elaborar os melhores arranjos para todos os envolvidos. Quando houver uma escolha a ser feita quanto aos horários das reuniões, naturalmente não cabe simplesmente aos anciãos mas a cada congregação decidir isso.

Algumas congregações acharam bom estabelecer um rodízio de horários para as reuniões, ou oferecerem-se a fazê-lo a cada ano ou algo assim. A boa comunicação e cooperação contribuem para a compreensão e o contentamento mútuos, sem haver o sentimento de que certa congregação leva vantagens todo o tempo. A boa cooperação também é necessária em relação às reuniões durante a visita do superintendente de circuito, casamentos, etc.

De modo similar, todos os anciãos podem reunir-se inicialmente e instituir uma comissão de anciãos informados, para o funcionamento e a manutenção cotidianos. Isto evitará que todo o corpo ou todos os corpos de anciãos (se houver mais de uma congregação) tenham de se reunir com freqüência para resolver questões de menor importância, relacionados com o funcionamento e com a manutenção gerais, bem como ao pagamento de contas incidentais. Podem-se fixar normas tais como até quanto pode ser gasto nas operações normais sem a necessidade de aprovação prévia.

Neste arranjo, se houver questões difíceis ou grandes despesas imprevistas, estas poderão ser levadas à atenção do inteiro grupo de anciãos para se chegar a uma conclusão. Se os anciãos acharem aconselhável uma grande despesa, sua recomendação conjunta pode ser submetida às respectivas congregações, expondo-se os fatos, inclusive os custos previstos. Daí a congregação poderá tomar a decisão final.

Cada congregação pode contribuir regularmente uma quantia combinada para o funcionamento do Salão do Reino. Para se chegar a isso, todos os anciãos das congregações que se reúnem no salão podem considerar o que é necessário em média, cada mês, para as prestações da hipoteca e outros gastos. À base disso, os anciãos das respectivas congregações podem decidir que recomendação fazer à sua congregação. Cada congregação decidirá então quanto pagará cada mês. Ao passo que se tornar necessário e parecer aconselhável, podem-se fazer ajustes na quantia que cada congregação envia para esse fundo.

Esse dinheiro deve ser manejado pela congregação que paga as prestações da hipoteca. Pode se manter uma folha de contas separada, somente para o funcionamento do Salão do Reino. Se for de ajuda na escrituração, esta congregação poderá abrir uma conta bancária separada. Podem-se fazer periodicamente relatórios aos anciãos sobre o funcionamento, e far-se-ão arranjos para uma verificação trimestral das contas.

O Salão do Reino é uma das provisões de Jeová que nos habilitam a estar reunidos. As atividades alegres e recompensadoras providenciadas no Salão do Reino fazem parte das provisões do paraíso espiritual de Jeová. As provisões estão ali para todos compartilharem. Mas não seria sábio subestimá-las. Devemos ter apreço por elas e dar boa atenção ao cuidado do Salão do Reino. O Rei Davi disse: “Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à casa de Jeová.’” (Sal. 122:1) Que todos nós imitemos a Davi e a outros servos fiéis do passado quanto a como eles encaravam a construção e o uso de prédios dedicados à adoração verdadeira de Jeová.

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